A família, no início da era moderna, tinha por missão a conservação dos bens, a prática comum de um ofício e a ajuda mútua quotidiana. Mas não tinha uma função afetiva. O sentimento de amor entre pais e filhos não era necessário à existência, muito menos ao equilíbrio da família.
A vida, na Idade Média, era vivida em público, a transmissão de valores e de conhecimentos, assim como a socialização da criança não eram asseguradas nem controladas pela família. Essas trocas afetivas aconteciam entre vizinhos, amigos, amos e criados, mulheres e homens, velhos e crianças, mas não diretamente com os pais.
A educação das crianças ocorria na convivência com pessoas mais velhas já que eram inseridas muito cedo na vida adulta.
Nessa época, era muito comum o convívio com muitos. Vida coletiva era bem retratada até mesmo nos espaços físicos. As casas tinham grandes salões onde a “multidão” convivia em uma “quente sociabilidade”.
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